A descoberta.

15 de setembro de 2008.

Nada parecia diferente, apenas sentia uma fome descontrolável, uma p* falta de energia e aquela vontade louca de ficar morgando o dia todo. O peito estava muito dolorido, mas achei que fosse menstruar nos próximos dias (já era para ter menstruado há alguns dias atrás e ainda não sabia que estava atrasada).

Comentei com minha mama no telefone que me sentia “diferente” e não tinha vontade de fazer nada. A pergunta dela: Você está grávida? Eu ri... Respondi que não, que achava que não e que sabe que? Eu não sabia.

De noite, quando fui tomar banho me senti levemente atordoada, tive a sensação de que ia cair porque me deu uma tontura e chamei meu noivo que via TV na sala. Ele veio ao banheiro e disse que eu estava pálida, me perguntou o que estava acontecendo, mas tanto ele quanto eu, nem pensamos que pudesse ser uma gravidez.

16 de setembro de 2008.

No outro dia chequei meu calendário menstrual. Putz! 4 dias atrasada. Fala sério, para quem é super controlada como eu, 4 dias já faz uma diferença grande. Então marquei um exame de sangue e um de urina apenas para desencanar.

Agora pensa eu no laboratório com uma negra americana de +/- 200 kg com um super sorriso na cara olhando para mim e dizendo: “Parabéns Mama! Você está gravidá!” Eu não sabia se chorava, gritava, celebrava ou desmaiava. Melhor ligar para o pai ué!

Ele gargalhava horrores e olha que era por puro nervoso! Depois dizia que estava muito feliz e que um bebê era presente de Deus.

Passado o susto e tendo contado para os familiares e amigos mais próximos, agora é só alegria. Pura curtição, sentindo fome, sono e náuseas. Não precisa de mais nada né?!

Agora é só esperar para saber se vamos ter uma menina ou um menino. Saber se tudo está bem com o(a) bebê e esperar pela sua chegada.

E que chegue logo....